quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

À PROCURA DE EMPREGO



Alguns anos atrás, as pessoas batiam de porta em porta procurando emprego e entregando currículos em papel. Atualmente, algumas companhias disponibilizam em seus sites campos específicos para contratação. O candidato só precisa colocar as informações solicitadas. Entretanto, o currículo impresso ainda é aceito em muitas corporações. Pensando nisso, o blog da ABRH reuniu algumas dicas para ajudar você a montar um currículo atrativo.
De acordo com Cezar Antonio Tegon, membro do Comitê de Criação do CONARH, se o currículo for enviado à empresa por email ou papel, é preciso tomar cuidado com o tamanho. Para não errar, seja objetivo e sempre informe os dados pessoais, contatos, formação e histórico profissional. Não exagere  nem repita informações. Destaque apenas os cursos mais importantes e analise se está relacionado com a área de interesse. Se você fez intercâmbio ou alguma viagem, mencione somente se houver alguma conexão com seu aprimoramento profissional. Tem proficiência em algum idioma? Então não deixe de mencionar.
Contudo, não adianta se atentar a esses detalhes e esquecer a gramática. “Os erros de português causam impressão de formação deficiente e evidenciam falta de cuidado na elaboração do documento, passando uma imagem de desleixo”, alerta Tegon. A dica é fazer uma revisão rigorosa e, se preciso, pedir ajuda de alguém com mais conhecimento. Além disso, informações em excesso ou falta de informações, frases de efeitos ou exageradas e mentiras podem eliminar o candidato do processo seletivo.
Em contrapartida, as empresas que recebem currículos através de formulários vinculados ao site da companhia avaliam se todos os campos foram preenchidos corretamente. Porém, as dicas não fogem muito das que já foram apresentadas. Ter cautela, caprichar na redação e na escolha das palavras são diferenciais.
Se no momento da inscrição for exigido foto, coloque uma que mostre bem o rosto, com expressão aberta e positiva, mas sem exageros. Para mulheres, o ideal é usar uma foto sóbria, sem exposição desnecessária do corpo. Para Cezar, o currículo espelha a trajetória profissional e acadêmica e permite que as empresas avaliem de maneira clara e objetiva o candidato.
As companhias procuram profissionais diferenciados. Sabendo disso, Cezar Tegon explica que, seguindo uma tendência dos jovens profissionais e de várias empresas na Europa e nos Estados Unidos, uma nova forma de receber currículos vem ganhando destaque no Brasil: o vídeo currículo, que chegou para otimizar o tempo do candidato e do entrevistador.  “Nele, o candidato fala sobre sua formação, o histórico profissional e projetos de destaques, com duração média de 2 a 3 minutos”, explica o especialista. Por Taynã Almeida

Acontece nos RH das empresas......


CRITÉRIO É CRITÉRIO
Chegaram 700 currículos à mesa do diretor de uma grande multinacional.
Ele diz à secretária:
- Pegue os 30 que estão no topo da pilha e chame-os para serem entrevistados.
Jogue os restantes na máquina fragmentadora.
- O senhor está louco? São 670 pessoas! Talvez os melhores estejam lá!
Ele responde:
- Eu não preciso de gente sem sorte ao meu lado !!!

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EMPREGADO NOVO


O gerente chama o empregado da área de produção, negão, forte, 1,90m de altura, 100kg, recém admitido, e inicia o diálogo:
- Qual é o seu nome?
- Eduardo - responde o empregado.
- Olhe, - explica o gerente - eu não sei em que espelunca você trabalhou antes, mas aqui nós não chamamos as pessoas pelo seu primeiro nome.
Isso é muito familiar e pode levar a perda de autoridade. Eu só chamo meus funcionários pelo sobrenome: Ribeiro, Matos, Souza...

Então saiba que eu sou seu gerente e quero que me chame de Mendonça. Bem, agora quero saber: qual é o seu nome completo?
O empregado responde:
- Meu nome é Eduardo Paixão.
- Tá certo, Eduardo. Pode ir agora...

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PEDIDO DE AUMENTO

O jovem empregado vai à sala do director da empresa onde trabalha:
- Senhor director, vim aqui para lhe pedir um aumento. E adianto já que há quatro empresas atrás de mim..

Com medo de perder aquele promissor talento, dobra-lhe o salário ... as empresas valorizam os funcionários quando eles recebem outras propostas...

- Mas mate-me uma curiosidade. Pode dizer-me quais são essas quatro empresas?

- Sim, senhor. A da luz, a da água, a do telefone e o meu banco!!!


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RACIOCÍNIO RÁPIDO


Pra testar o caráter de um novo empregado, o dono da empresa mandou colocar 500 reais a mais no salário dele.
Passam os dias, e o funcionário não relata nada..
Chegando no outro mês, o dono faz o inverso: manda tirar 500 reais.
No mesmo dia, o funcionário entra na sala pra falar com ele:
- Doutor, acho que houve um engano e me tiraram 500 reais do salário.
- É ? Curioso que no mês passado eu coloquei 500 a mais e você não falou nada.
- É que um erro eu tolero, doutor, mas DOIS, eu acho um absurdo !



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Atitude




“A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude”.
(William James)


Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Independentemente de qual seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará apenas e tão somente aos mesmos lugares.

Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, mas não nos apercebemos disso – aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de não apenas ter idéias criativas e inovadoras, mas também de livrar-se das antigas.

Componentes de uma Atitude

Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada à intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou evento.

Para melhor compreensão, tomemos o exemplo a seguir. O ato de fumar faz parte dos hábitos de muitas pessoas. Uns, têm o hábito de fumar; outros, de criticar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam desta prática mesmo estando cientes de todos os males à saúde cientificamente comprovados.

Analisando este fato à luz dos três componentes de uma atitude podemos atinar o que acontece. O fumante, via de regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à sua saúde. Ou seja, o componente cognitivo está presente em sua atitude. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando seu organismo, continua a fumar.


Até que um dia, uma pessoa próxima morre vitimada por um enfisema. Ou, ainda, ele próprio, fumante, é internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo. Neste momento, está aberta a porta para acessar o aspecto emocional: ele sente o mal a que está se sujeitando e decide agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.


As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. A atitude não é um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, necessariamente deverá estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou não muda...

Atitudes e Coerência

Atitudes, como valores, são adquiridos a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga fenotípica, oriunda do meio em que vivemos. Moldamos nossas atitudes a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos, pessoas de nosso círculo de relacionamento. E as atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar, ainda que subliminarmente, as pessoas no que tange a hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 70 aos óculos de Matrix nos dias atuais, modas são criadas a todo instante. 

As atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar uma coerência racional em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura adotada. É um processo intrínseco. Se não houver coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo auto-engano ou pela dissonância cognitiva.

Iniciativa, Hesitação e Acabativa

Pessoas dotadas de uma atitude empreendedora, estejam à frente de seus negócios como proprietários, acionistas ou colaboradores, têm por princípio uma grande capacidade de iniciativa. Seja um problema ou uma oportunidade, tomam conhecimento dos fatos, sentem a necessidade de uma ação e assumem um comportamento pró-ativo para solucionar o litígio ou aproveitar a condição favorável.

Estas pessoas conseguem combater o grande vilão da hesitação, este inimigo sorrateiro que nos faz adiar projetos, cancelar investimentos, protelar decisões. Ao combatermos a hesitação, corremos mais riscos, podemos experimentar mais insucessos, mas jamais ficaremos fadados à síndrome do “quase”, do benefício indelével da dúvida do que poderia ter sido “se” a atitude tomada fosse outra. 

Porém, não basta apenas vencer a hesitação e tomar a iniciativa. O verdadeiro empreendedor sabe que sem acabativa – um neologismo cada vez mais aceito para identificar a capacidade de levar a termo uma idéia ou projeto, próprio ou de outrem – não há sucesso. Sem acabativa, não passamos de filósofos, teorizando, conjecturando.

Por isso, cultive a coragem. Coragem para refletir e se conscientizar. Coragem para ter o coração e a mente abertos para internalizar o autoconhecimento adquirido. Coragem para agir e mudar se preciso for.

(Tom Coelho)


Ensaio sobre a Lágrima - Tom Coelho




“Chora, Tistu, chora. É preciso. As pessoas grandes não querem chorar, e fazem mal, porque as lágrimas gelam dentro delas, e o coração fica duro.”
(Maurice Druon, em “O Menino do Dedo Verde”)


Sempre apreciei a expressão “olhos marejados”. É, para mim, de uma beleza plástica incrível. Os olhos, as “janelas da alma”. E o mar, com seu ir e vir das ondas.

Olhos marejados são assim. Lágrimas que pensam em deixar o conforto dos olhos, mas que se retraem como quem diz: “Ainda não é hora” ou “Ainda não posso me desnudar”.

A lágrima revela tudo. Insólita por natureza carrega consigo dor, tristeza, alegria, emoção. A lágrima marejada se contém em si mesma. Ela é suficiente para cobrir toda a superfície ocular. Faz os olhos brilharem, refletindo a transparência da alma.

Hospitais são locais onde se tratam pessoas doentes. Construções de paredes sólidas e áridas, brancas e gélidas. Uma arquitetura onde o calor naturalmente se dissipa e onde as vozes ecoam assustadoramente – assim como as rodas e rodízios das cadeiras e macas que perambulam pelos corredores.

Acho que um dia alguém metido a “marketeiro” passou por um hospital e percebeu que ali faltava algo. Resolveu, então, colorir as paredes das alas de pediatria, instalar uma capela no térreo e criar um banco de sangue. Tudo isso para humanizar aquele ambiente. Porque o que lhe faltava era vida.

Ao contrário do que se faz supor, hospitais, e aqui excluo as maternidades, são moradas não da saúde, mas da doença. A saúde reside no sorriso maroto de uma criança, nas árvores que florescem na primavera, na conjunção erótica dos amantes. Nos hospitais, habitados pela doença, a morte espreita, vagando livremente, rindo-se sarcasticamente do sofrimento de internos e familiares.

Os profissionais – médicos, enfermeiros e assistentes – aprendem a ser heróis sem coração. Heróis porque lutam contra a engenhosidade ardilosa da doença que busca refúgio nos recônditos da complexidade do corpo humano, procurando dificultar o trabalho de sua descoberta. É um jogo de caça, de esconde-esconde, no qual o bem luta para triunfar enquanto o mal, uma vez instalado, dá-se por vitorioso desde o início, nada tendo a perder.

Entretanto, por atuarem numa batalha tão desigual, muitas vezes patrocinada pelo despreparo, pela desqualificação ou pela desestrutura, estes heróis aprendem a dominar suas emoções. Afinal, são tantos dias, dias após dias, horas e mais horas, enfrentando as adversidades, testemunhando a amargura velada ou silenciosa de seus pacientes, acompanhando o desespero e, por vezes, o destempero de familiares – que transitam com suas faces avermelhadas e seus óculos escuros, e não em decorrência do esplendor do sol –, que tudo aquilo se torna rotineiro. Cena do cotidiano.

Quando seu time de futebol vence uma partida, você fica feliz. Até esfuziante. Cada gol é comemorado como se fosse único. Mas se a equipe se torna imbatível, as conquistas perdem o sabor, porque se tornam previsíveis. A felicidade vira alegria. A alegria vira desdém. Assim ocorre com a maioria dos médicos. A sensibilidade se esvai, por hábito e por dever de ofício. E eu os respeito por isso. Porque não seria capaz de fazê-lo. Por isso tomei como profissão a mente e não o corpo das pessoas. Por isso fiz de um lápis, uma caneta ou um teclado meu próprio bisturi.

Numa manhã fria e cinzenta de novembro, minha mãe nos deixou. Não nos faltou empenho. Não nos faltou solidariedade. Não nos faltou fé. Só nos falta ela.

Os olhos já não estão mais marejados. Porque as lágrimas decidiram que era hora de se despir e ganhar o mundo. Tomaram formatos e feições diversas, algumas discretas como o orvalho da manhã, outras intermitentes como garoa paulistana.

Os céus, em sintonia, harmonia e deferência, também derramaram suas lágrimas, através da chuva que, misturada às lágrimas, anunciava a purificação, a renovação e a mensagem de que a vida segue.

O MOMENTO CERTO PARA MUDAR DE EMPREGO - Sandra Nagano




DECISÃO
''Acordar cedo para ir ao trabalho é um martírio, bem que hoje poderia ser domingo”. Quem nunca - ao menos uma vez na vida – pensou dessa forma numa dessas manhãs de segunda-feira? Aposto em raras exceções. Isso, isoladamente, não seria motivo para mudar de emprego, certo? Mas quando esse sentimento se torna recorrente – de segunda a sexta, de janeiro a dezembro – surge o indício de que é hora de pensar na possibilidade de respirar novos ares em uma nova empresa.

Outro sinal de alerta é a frustração causada pela falta de projeção dentro da empresa. Por exemplo, quando você já não consegue se ver futuramente como colaborador da companhia, não tem perspectiva de crescimento profissional e nem aumento salarial.

Há vida fora do trabalho!
É sempre importante refletir com calma sobre esta questão. Imagine cenários possíveis de uma mudança de emprego. As primeiras perguntas a se fazer são: “O que eu quero profissionalmente?”; “Qual fator me traria mais felicidade no trabalho?”. Mas lembre-se sempre de que há vida – e muita – fora da empresa. Às vezes, porções diárias de lazer (muitos minutos sabáticos) podem dar um novo ânimo, que por sua vez pode influenciar positivamente na sua rotina de trabalho. 

EU SEI O QUE QUERO?
1 Há casos de pessoas que, sempre insatisfeitas, saltam de emprego em emprego a fim de encontrar uma panaceia corporativa, que o faça encontrar o mais perfeito ambiente de trabalho. De fato, não há problema algum em imaginar um “emprego dos sonhos”. O problema, entretanto, pode estar nesta instabilidade profissional promovida pela constante falta de motivação.

Nem sempre mudar de emprego pode resolver seus problemas. Avalie se, de fato, está no setor ou carreira profissional que pretende seguir. Reflita sobre o que mais o motivaria neste “emprego dos sonhos”. Talvez aí você encontre uma chave para seguir mais motivado no próximo trabalho.

HORA DO CAFEZINHO
2 Tem gente que diz que a melhor hora de mudar de emprego é quando se está empregado. Se esta é sua situação, fica a dica: mantenha o máximo de discrição dentro da empresa atual. Algumas etiquetas corporativas devem ser respeitadas para evitar constrangimentos. Na hora do cafezinho, evite falar sobre essa possível mudança. Muito menos comente que irá cabular algumas horas de trabalho para ir a uma seleção – o que também não é nada recomendável. Outra dica importante: não utilize o e-mail corporativo para enviar currículos e marcar entrevistas. Isso porque muitas empresas fazem monitoramentos nos correios eletrônicos dos funcionários.

MINUTO SABÁTICO
3 Minha sugestão para este final de semana é: cante, dance e pule muito. É uma fórmula eficiente para relaxar das tensões do trabalho. Neste final de semana, já terão alguns blocos de pré-carnaval agitando as ruas de Fortaleza. Outra opção é o show gratuito de Vanessa da Mata amanhã, às 20h, no Parque do Cocó. Bom final de semana!

FIQUE POR DENTRO DO CORPORATIVÊS
4 Seu chefe é daqueles que adoram recorrer às expressões em inglês do mundo corporativo e solta, vez ou outra, algo como: “Precisamos dar um kick-off em nosso projeto e para isso precisamos de um headcount maior com bom expertise”. Calma, neste caso, ele apenas quer dar início ao projeto da empresa e, por isso, necessita de uma equipe maior com bons conhecimentos técnicos.

Sandra Nagano é jornalista da área econômica